quarta-feira, 29 de maio de 2013

Uma ótima leitura.

Hoje o gole é de chá mate quentinho!

Vim falar de um livro que terminei de ler ontem.
O Monge e o Executivo de James C. Hunter


Como estudante de administração o livro me trouxe diversos conceitos muito proveitosos para minha formação.
O livro narra a história de John, um executivo bem sucedido, técnico voluntário de um time de beisebol, marido e pai de dois filhos.
Desde muito cedo John tem sonhos constantes com o nome ''Simeão'' e ele não compreendia o porque de sonhar repetidas vezes com esse nome e receber a mensagem através do sonho: ''Ache Simeão e ouça-o.''

Depois de alguns acontecimentos em sua fábrica e constantes reclamações de sua esposa e a insubordinação de seus filhos, John começa a perder o controle das coisas.
Diante disso sua esposa sugere que ele vá se aconselhar com o pastor de sua igreja que o indica a participar de um retiro num pequeno e relativamente conhecido mosteiro cristão chamado João da Cruz.
Resistente, John decide ceder e ir ao retiro. Lá, descobre que o grande e conhecido executivo Len Hoffman era um dos frades do local e iria ministrar as aulas ao longo do retiro e seria responsável pelo curso de liderança porém o que mais lhe surpreendeu foi o nome que Len tinha recebido no mosteiro: “Simeão”.

Durante as aulas foi discutido a diferença entre poder e autoridade, discutiu-se o velho e o novo paradigma de como deve-se colocar diante dos clientes e a importância que os operadores tem para a empresa.
O livro enfatiza diversas vezes que para liderar com autoridade deve-se servir os liderados, detectar e atender as suas necessidades legitimas, ser honesto, fiel, atento, deixar todas as expectativas claras e dar o feedback para o liderado para que ele saiba onde encontra-se as falhas e poder melhorar.
Além disso, o livro mostra a importância do líder influenciar os seus liderados pelo exemplo que ele dá, como um espelho para os mesmos. O bom líder precisa mostrar aos seus liderados que está disposto a crescer e a mudar junto com todos, se necessário for.

Mas para mim, o ápice do livro, que vai além da minha formação acadêmica e passará a fazer parte da minha vida pessoal é o capítulo em que fala-se de Amor.

Por incrível que pareça nenhum livro de romance definiu o amor melhor do que esse.
O livro mostra o amor como um comportamento não como um sentimento.
Ele diz que ''o amor é o que o amor faz'' , o amor é o modo como nós nos comportamos diante das pessoas 
ou seja, você pode não gostar muito de uma pessoa mas pode agir com amor e com respeito diante dela. 
Amar aos outros, doar-nos e liderar com autoridade nos forçaria a quebrar nossos muros de egoísmo e ir ao encontro das pessoas como humanos.
Esse pra mim foi o auge do livro, um ensinamento incrível. Admito, difícil de ser colocado em prática, mas com certeza algo que nos traria um retorno imenso além de transformar a sociedade desrespeitosa que temos diante de nós. 


Por fim, o livro termina com o capítulo ''Recompensas''. Diz que se conseguirmos aplicar esses pequenos atos de humildade, como conseguir reconhecer e ressaltar algo de bom que o próximo tenha feito, servir e ajudar quem precisa e passar por cima do nosso ego nos trará não só recompensas pessoais ou profissionais, isso nos trará créditos com nossa alma e com o nosso Deus em particular, seja ele qual for, além é claro de nós passarmos a nos sentirmos orgulhosos de estar fazendo algo com e para o próximo.

Enfim, é um ótimo livro e eu recomendo a todos, estudantes ou não de administração.
O autor conseguiu conduzir o livro de uma maneira incrível. Com uma linguagem simples e fácil de entender o livro prende nossa atenção e nos deixa espantando com algumas definições que para nós sempre pareceu óbvio mas que na verdade são traduções de atos corriqueiros mas que a gente, quase nunca, poem em prática.

Leiam e me falem depois o que acharam.

Um ótimo dia.

Bruna Silva

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Aventura na cozinha...

Boom dia!


Vocês não sabem, mas vou contar..

Eu sou a pessoa mais ansiosa do mundo. 
Eu sempre estou ansiosa pra alguma coisa, isso me atrapalha em muitos aspectos, inclusive me rouba a atenção e um pouco da minha paciência que nunca foi muita.

Então, tenho procurado meios de acabar com essa ansiedade terrível que além de me deixar desestabilizada e muito, muito agitada, acaba tirando o equilíbrio das pessoas ao meu redor também, é uma consequência inevitável. 


A terapia desse fim de semana foi me aventurar na cozinha.

Estou acostumada a fazer coisas básicas como grelhar um frango, fazer arroz ou refogar uma couve, mas quando a receita começava a complicar eu já desistia.


Fui pra cozinha e fiz um suflê de abóbora.




Caros mortais, isso ficou divino. Muito saboroso e leve.
Fica ótimo com frango grelhado ou carne de panela.

Segue a receita:

- 3 claras
- 200g de abóbora
- 2cl de mussarela em cubos
- Alho poró (à gosto)
- Cebolinha (à gosto)
- Orégano (à gosto)
- Cebola
- Alho
- Pimenta do reino (à gosto)
- 1cl de parmesão ralado
- 1cl de chá de sal

Em resumo os temperos são todos a gosto, você poem aquilo você acha que vai dar mais gostinho.

Modo de preparo:

Cozinhei a abóbora com um fio de azeite cebola picadinha e alho numa panela e depois amassei bem. Reservei.
Bati as claras em neve e deixei bem consistente. 
Nas claras acrescentei primeiro todos os temperos e misturei, depois fui acrescentando a abóbora as poucos e envolvendo nas claras com delicadeza.

Forno pré aquecido.
Coloca o mistura num refratário, salpiquei o parmesão em cima e coloquei no forno.
30 minutos e lá estava gratinado e maravilhoso.

Ir pra cozinha foi uma ótima forma de ocupar a minha cabeça e diminuir um pouco essa minha ansiedade exagerada.

Semaninha começando com um feriadinho pra encurtar.
Feriado vai ser de muito estudo porque as provas se aproximam.

Ótima semana a todos nós!

quarta-feira, 22 de maio de 2013

22 de maio: Dia do abraço

Foto: We Heart It

''Que lugar melhor para uma criança, para um idoso, para uma mulher apaixonada, para um adolescente com medo, para um doente, para alguém solitário? Dentro de um abraço é sempre quente, é sempre seguro. Dentro de um abraço não se ouve o tic-tac dos relógios e, se faltar luz, tanto melhor. Tudo o que você pensa e sofre, dentro de um abraço se dissolve.
Que lugar melhor para um recém-nascido, para um recém-chegado, para um recém-demitido, para um recém-contratado? Dentro de um abraço nenhuma situação é incerta, o futuro não amedronta, estacionamos confortavelmente em meio ao paraíso.
O rosto contra o peito de quem te abraça, as batidas do coração dele e as suas, o silêncio que sempre se faz durante esse envolvimento físico: nada há para se reivindicar ou agradecer, dentro de um abraço voz nenhuma se faz necessária, está tudo dito.''
Dentro de um abraço - Feliz por nada
Martha Medeiros

Vamos aproveitar esse dia para, além de abraçarmos muito as pessoas queridas, abraçarmos a causa da empatia, do respeito e do amor ao próximo.

Tentar entender e respeitar as emoções e as necessidades naqueles que convivem com a gente, sem julgar ou tentar mudar, apenas aceitar e ajudar se estiver ao nosso alcance. 

Vamos abraçar a causa da caridade, de fazer o bem, de plantar o bem, de querer o bem.
Vamos abraçar a causa de seres humanos mais humanos e de ações mais humanas.


Vamos abraçar?

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Canção das Mulheres



''Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome 
nos braços sem fazer perguntas demais. 
Que o outro note quando preciso de silencio e não vá 
embora batendo a porta, mas entenda que não o 
amarei menos porque estou quieta. 
Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se 
irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva 
saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor. 
Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de 
mim, nem se aproveite disso. 
Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco 
mais de mim, porque também preciso poder fazer 
tolices tantas vezes. 
Que se estou apenas cansada o outro não pense logo 
que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga 
que reclamo demais. 
Que o outro sinta quanto me dói a idéia da perda, e 
ouse ficar comigo um pouco mais – em lugar de voltar 
logo à sua vida, indo porque lá está a sua verdade mas 
talvez seu medo ou sua culpa. 
Que se começo a chorar sem motivo depois de um dia 
daqueles, o outro não desconfie logo que é culpa dele, 
ou que não o amo mais. 
Que se estou numa fase ruim o outro seja meu 
cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo “Olha 
que estou tendo muita paciência com você!” 
Que se me entusiasmo por alguma coisa o outro não a 
diminua, nem me chame de ingênua, nem queira 
fechar essa porta necessária que se abre para mim, por 
mais tola que lhe pareça. 
Que quando sem querer eu digo uma coisa bem 
inadequada diante de mais pessoas, o outro não me 
exponha nem me ridicularize. 
Que quando levanto de madrugada e ando pela casa, o 
outro não venha logo atrás de mim reclamando: “Mas 
que chateação essa sua mania, volta pra cama!” 
Que se eu peço um segundo drinque no restaurante o 
outro não comente logo: “Pôxa, mais um?” 
Que se eu eventualmente perco a paciência, perco a 
graça e perco a compostura, o outro ainda assim me 
ache linda e me admire. 
Que o outro – filho, amigo, amante, marido – não me 
considere sempre disponível, sempre necessariamente 
compreensiva, mas me aceite quando não estou 
podendo ser nada disso. ''

Lya Luft  - Pensar é transgredir