quarta-feira, 31 de outubro de 2012

''A sua consciência é a sua guia.''



Foto: Divulgação
Você pode estar de saco cheio da sua cidade, das pessoas e dos lugares que você frequenta.
Você pode estar com a paciência no limite com as pessoas que parecem partilhar das mesmas opiniões e julgar as mesmas atitudes, sem fundamento.
Pode estar saturada de tantos preconceitos e de tantos estereótipos. Pode não aguentar mais a sua rotina, com horários limitados e nada de diferente.
Vai sentir uma vontade incalculável de colocar algumas mudas de roupas numa mochila e sair mundo a fora, à procura de novas opções, novos lugares, novas pessoas, nova cultura, nova comida..
Ainda que tenha essa oportunidade de largar tudo e mudar o foco, eu te digo que, se a insatisfação estiver dentro de você, meu amigo... não há lugar paradisíaco que te faça se sentir mais feliz. Não há grupo de amigos que te deixe mais satisfeito e nem extrato bancário cheio de ''zeros'' no fim que te façam sorrir o tempo todo. 
Hipocrisia à parte, porque eu sei que os fatores externos tem uma parcela imensa no modo como nós nos sentimos e que às vezes parece que, se tudo que está fora fosse do jeito que a gente quer, nós seriamos mais feliz.
A má notícia é que as coisas nunca serão como a gente quer e que a única coisa que nós podemos, de fato, controlar somos nós mesmos. Os nossos pensamentos, as nossas atitudes, iniciativas e o modo como encaramos cada obstáculo que encontramos.
Então caro amigo, se você sente uma necessidade imensa de mudança, comece a moldar você. Corra atrás, procure meios de melhorar o que não está bom, converse, solucione, raciocine e então, quando todas as coisas estiverem no lugar com você mesmo, você pode ter certeza que em qualquer canto do mundo, na companhia de qualquer pessoa que seja, você se sentirá bem.
As má fases, os problemas e as desmotivações sempre irão existir mas dar as costas e fugir delas não irá, de maneira nenhuma, solucioná-las.

Bruna Silva

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Saudades de mim...

Então, terei uns dias livres para dar um jeito no meu guarda-roupas, organizar as coisas da faculdade, ler algumas revistas de fofoca e de dicas infalíveis para a tão sonhada barriga chapada, é, esse tipo de revista que não nos acrescenta em nada, mas um pouco de futilidade não faz mal a ninguém.
Então, vou deitar no meu sofá, jogar as minhas pernas pra cima e me vou me dispor a trocar canais como quem folheia páginas.
Então, enquanto a chuva cair lá fora, eu vou preparar um balde de pipoca, uma panela de brigadeiro e me acabarei de chorar naqueles romances-café-com-leite que a gente sabe o fim desde o início. 
Então, navegarei na internet sem hora pra dormir e ficarei lendo textos que falam de amor e de casais apaixonados.
Sentarei na minha cama pra ler o livro pausado há meses. Vou pintar minhas unhas, fazer uma hidratação no cabelo e descolorir os pêlos da coxa.
Vou reler algumas cartas antigas e matar a saudade vendo fotos... Vou me meter a cozinhar, escrever história em quadrinhos e tirar fotos fazendo careta.

Vou usar meu tempo livre pra ficar comigo, matar a saudade de mim, saber um pouco mais sobre mim e me lembrar que eu ainda estou aqui, sempre que eu precisar.
Meus dias cobram muito de mim, meus pensamentos então.. nem se fale!

Gasto o meu tempo tentando solucionar problemas que não são meus, atendendo ligações que não são pra mim, pensando em pessoas que não são minhas, e acabo por esquecer de mim.

Bruna Silva

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Não há sobre o que dissertar.

Foto: WeheartIt

Não há borboletas no meu estomago que me façam escrever baboseiras melosas que matariam qualquer diabético só de ler ou ouvi-las. 
Não há ninguém que eu possa me idealizar de mãos dadas e escrever sobre o possível futuro de um casal de pombinhos apaixonados.
Não há um sentimento que teletransporte os meus pensamentos pra um lugar de céu cor-de-rosa.
Não há a outra metade que faz com que as músicas melosas ganhem um grande significado.
Não há um restaurante que eu possa chamar de ''nosso'' e nem o anseio para que as horas passem depressa e finalmente possa ser ''nós dois''.
No momento tudo está pausado.
Não há expectativas, ilusões ou desilusões.
Não há ideias, não há inspiração, motivo ou desmotivo.
Não há sentimentos, pesamentos ou pressentimentos.
Não há pressa, demora ou continuidade.
Não há tristeza, saudade ou desejo.
Não há objetivos, metas ou planos.
Não há caminho, direção e nem velocidade.
Não há vazio, não há preenchimento e nem transbordamento.
Há tudo e não há nada.
Tem tido apenas a espera infinita de que alguma coisa, de preferencia boa, aconteça enquanto isso:
- Garçom, desce uma gelada porque o meu copo não pode ficar vazio, também. Não hoje!

Bruna Silva

segunda-feira, 1 de outubro de 2012


''A gente não percebe o amor
Que se perde aos poucos sem virar carinho.
Guardar lá dentro amor não impede,
Que ele empedre mesmo crendo-se infinito.
Tornar o amor real é expulsá-lo de você,
Pra que ele possa ser de alguém.''

Nando Reis
Quem vai dizer tchau ♫