terça-feira, 15 de janeiro de 2013

A felicidade é uma janela aberta a espera de alguém que esteja a fim..♫


Eis que a vida resolve colaborar com a gente e as coisas parecem finalmente tomar o rumo que elas deveriam ter tomado há um certo tempo.
Você encontra um cara legal, aquele que você simplesmente não tem do que reclamar. Ele é do tipo que te da carinho e atenção, é brincalhão e ainda por cima não pega no seu pé.
Tá, tudo bem.. talvez ele não seja do tipo que deixaria você de queixo caído pela beleza estupenda, mas cá entre nós, os bonitões normalmente são ''só'' bonitões.
Ai vocês saem algumas vezes, você começa a gostar do que está acontecendo e embora algumas lembranças batam a sua mente vez ou outra, você resolve ignorar e aproveitar a oportunidade de virar aquela página antiga, de um livro do qual você sabe bem onde começou mas não tem a menor ideia de onde foi que terminou.
Vocês dois se dão bem, as brincadeiras são legais, você já conhece os pais dele e ele os seus, tudo parece certo quando de uma hora pra outra sem nenhum motivo de força maior, você acaba perdendo o interesse.

Mas que diabo, porque o ser humano nunca pode estar contente com o que tem nas mãos? Será possível que nós precisamos de tanta dificuldade assim para nos sentirmos satisfeitos?
O que mais a gente quer? O cara é legal e tem tudo o que você andava procurando no canalha, filho da mãe, que te mandava mensagem uma vez por semana. Ele fala com você todos os dias, se importa de verdade com você e ainda por cima gosta de você e mesmo assim você não está satisfeita?
Chego a conclusão de que não existe nada no mundo que a gente não possa olhar e pensar internamente: Isso podia ser assim ou assado, ter isso e aquilo..
Por isso resolvi parar de querer alguém idealizado. Certamente o canalha, filho da mãe seria carente de muitas características que o cara legal tem e vice e versa.
Nós só precisamos nos permitir um pouco mais e ser um pouco mais pacientes com o que a vida nos oferece, porque posso apostar que, se a gente perder o ''Cara legal'' de hoje, amanhã estaríamos o chamando de ''canalha'' e ''filho da mãe'' e certamente ficaríamos desesperadas arrumando um jeito de tê-los de volta.

Bruna Silva